Estava escuro como o breu
Quando saí para o quintal,
Nem uma estrela no céu.
Mas algo cintilou
E de rompante
Tirei o meu chapéu,
Como um noivo afasta o véu,
E corri,
Corri.
Subi a vedação
E ali desejei.
Desejei aquele carrossel,
Como abelhas pelo mel.
Luxuria de pobre,
A feira que leva o cobre,
Em vez do ouro maciço
Que carrega o burro
Ao seu mestre.
Vida de lamurias d'um pedestre,
Limpando as calúnias na tasca
Do Zé Desenrasca.
Ali a uva fermentada
Sabe a banho quente,
Que calor de repente!
O âmago vira crente!!
Que o dia foi efervescente!!!
...Engano traunsente....
Afinal o dia foi igual
Euforia lateral.
Na margem do rio
Cheguei ao fim do caudal,
Na cama me deitei,
Fim do recital.
Of Swords
Há 1 ano
1 comentário:
fogo esta muito bom mesmo o poema!! é imprecionante como me sinto assim tambem nesse estado de espirito =O tirando a parte do vinho que nao gosto xD LOL
mas parabens novamente =) esta muito bom!
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