
Traunsente, esse aroma,
Quando por aqui passaste,
Breve arrepio que encoleriza
Na perspectiva de não te ter,
Globosidade efervescente
Na ânsia de querer
Assédio!
Foi o que me fizeste
Excelso ó nobre licor!
Injúria!
Que me matas ó inolvidável,
Que me dás este ardor!
Insuperável!
Submeto-me ao teu charme
Insuficiente,
Insurge em mim
A memória de um hábito,
Vermelho e suave
A doce e alegria
De te consumir
Golo a golo,
Através do meu copo de cristal.
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