Ou O Ato de Crescer, de acordo com o novo acordo ortográfico...Eh batam-me se eu alguma vez escrever assim, obrigado.
Crescer acaba por ser um conceito vago que é interpretado de várias maneiras diferentes, cada qual faz a sua interpretação.
A minha passa por três factores, o primeiro é o "sofrimento", o segundo é a capacidade de contornarmos esse "sofrimento" e o terceiro a capacidade de inovar após o contornar deste dito "sofrimento".
Por "sofrimento" entendo desde qualquer tipo de dor seja esta física ou psicológica, desde um arranhão a um coração partido. A capacidade de contornarmos e superarmos esse sofrimento acaba por tornar-nos (inevitavelmente) mais fortes. Ficamos mais conscientes das adversidades no nosso passado e por isso mesmo saberemos evita-los no futuro (claro que às vezes é necessário partir um osso duas vezes para percebermos que saltar da varanda não é boa ideia, à terceira só nos apanham se quisermos, por assim dizer). A capacidade de perseverança perante qualquer adversidade é construída com um pouco de sofrimento à mistura, e a pouco e pouco começamos a valorizar o quanto algumas pessoas lutam para chegar a algo, essa capacidade de luta (para mim), é o valor mais alto que qualquer um de nós pode ter, e no entanto é muito raro ver essa capacidade. Os filmes Rocky I, II, etc afinal até tinham uma mensagem.
O terceiro factor passa pela capacidade de inovar, como já tinha referido, no âmbito em que é necessário em várias fases conhecer pessoas novas, criar novas amizades e conhecer um pouco mais o nosso belo planeta, acho que esta é a receita ideal para qualquer mal de alma pois a pouco e pouco nos apercebemos que conhecer pessoas novas traz novas mentalidades e experiências que nos possibilita aprender novas realidades.
Aqueles que se prendem demasiado ao passado são inevitavelmente apanhados num ciclo vicioso de repetição, ou tentativa de repetição, de dias que já foram marcantes, ir aos mesmos sítios com as mesmas pessoas.
Não crescem, permanecem iguais uns para os outros pois não necessitam de algo novo e sentem-se confortáveis. Não digo que isso seja errado, cada qual vive a vida a sua maneira e eu à minha, mas creio que é um factor fundamental para crescermos. Também não digo que é necessário cortar todas as ligações com o passado, isso seria apenas num caso extremo que eu espero nunca viver, mas novos ares fazem bem a todos.
Of Swords
Há 1 ano
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